(Pôr do Sol, Costa da Caparica - 2007-02-18) O amor, é como a água que nasce pura e cristalina numa fonte, vai crescendo tornando-se num rio, até que durante o seu curso, começa a ser sujeito à poluição produzida no dia a dia, pode desaguar num mar manso e aparentemente calmo, mas quase sempre chega o dia dos temporais e na grande tempestade, acaba como uma onda que enrola e morre na areia, mas à que pensar que por detrás das ondas que se esmagam na praia fica sempre um grande oceano e à que aproveitá-lo, porque esse oceano é um oceano de amor. O nosso amor era lindo e belo como um pôr do sol num mar azul.
Rui Santos 1998
2 comentários:
Olá!
Adorei este teu post. Lindíssimo e tão verdadeiro...
O Amor era. O Amor é. O Amor será. Só o verdadeiro Amor passa por todos estes apeadeiros. E só um verdadeiro Amor inspira um poeta, como te inspirou a ti. Isso é muito bom. Vive-o.
Bom fim-de-semana. :)
Muito obrigado por essas bonitas palavras de incentivo.
Estes dois poemas foram escritos em 1998 e não foram baseados em sentimentos meus.
Foi a frustração de ver um casal de amigos meus a terminarem uma relação, após muitos anos de namoro e alguns anos de casamento. Ainda cheguei a pensar deixar-lhes esta mensagem na caixa do correio, na esperança que a vissem e reflectissem sobre o que estavam a fazer.
Não o fiz e o amor acabou mesmo como uma onda que se desfaz na areia da praia. Depois disso não ficou o oceano de amor, quebrou-se a pequena barreira que separa o ódio do amor e a separação foi irreversível para grande tristeza de todos os seus amigos que tantos bons momentos passaram juntos.
Quanto ao meu amigo, temo-nos encontrado algumas vezes, bebido uns copos juntos, ido a uns concertos. A minha amiga nunca mais a vi...
Um óptimo fim de semana, que boa parte do meu vai ser a trabalhar.
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