(O "Bolinhas" em dias bem mais quentes do que os actuais)

Após um fim de semana bastante conturbado, estou de volta ao tasco. No Domingo e pelos piores motivos, viajei até Trás-os-Montes, batendo o meu recorde de 1002 quilómetros num dia, o qual havia sido feito na Varadero, desde algures perto de Angoulême (França), até aos Alvaredos. Desta vez foram 1099 quilómetros, com partida às 5:30 da manhã, após dormir um bocadinho depois do nosso agradável jantar de Natal e chegada às 21:30.
Para juntar à história ficou uma infecção urinária, que já no sábado a andava a adivinhar e que nem os 4,5 litros de água que bebi evitaram. Tive de ir ao centro de saúde a Vinhais, não pude estar presente na despedida do tio da Catarina e mais não conto porque já houve quem se risse da minha desgraça (mas de facto pensando bem, para quem não passa por ela até dá vontade de rir).
Em Trás-os-Montes estava um frio de rachar. Na casa da Catarina acusava 7ºC, o que vendo o lado positivo, não se gasta energia no frigorífico. Os rios estavam gelados e há locais em que o gelo não derrete durante todo o dia. Mas a paisagem mais bonita que vi, foi um pouco acima do Pombal, onde estava tudo branquinho, mesmo tudo, até as copas das árvores, parecia que tinha nevado. Uma paisagem digna de se ver na televisão, a qual eu não diria que era em Portugal.
Quanto à viagem de regresso, foi feita sem parar com algum sono à mistura, mas lá chegámos bem e o nosso “Bolinhas” portou-se lindamente e não se negou a mais esta esfrega.