Hoje estou exilado no meu quarto.
A terra continua a girar sem parar,
assim como não pára a crueldade dos homens, que esgotam os seus recursos.
(A marcha do tempo é implacável).
Só, ouvindo o peso do som que passa pelas letras e pelos números e que me recarrega as baterias, ao mesmo tempo que traz a força nostálgica de outrora, faz fluir o sangue vermelho que me corre nas veias,
enquanto a vida passa por nós sem darmos por isso.
Não tenho medo de morrer, tenho é medo de ir morrendo.
A terra continua a girar sem parar,
assim como não pára a crueldade dos homens, que esgotam os seus recursos.
(A marcha do tempo é implacável).
Só, ouvindo o peso do som que passa pelas letras e pelos números e que me recarrega as baterias, ao mesmo tempo que traz a força nostálgica de outrora, faz fluir o sangue vermelho que me corre nas veias,
enquanto a vida passa por nós sem darmos por isso.
Não tenho medo de morrer, tenho é medo de ir morrendo.
Rui Santos 1999-05-01
3 comentários:
Hhuurrrgggggg!!!! Xô, deprê!!!
"Necessidade do Mal”
“Examinai a vida dos homens e dos povos melhores e mais fecundos, e perguntai se uma árvore que deve elevar-se altivamente nos ares pode dispensar o mau tempo e as tempestades; se a hostilidade do exterior, as resistências exteriores, todas as espécies de ódio de inveja, de teimosia, de desconfiança, de dureza, de avidez e de violência não fazem parte das circunstâncias favoráveis sem as quais nada, nem sequer a virtude, poderia crescer grandemente? O veneno que mata as naturezas fracas é um fortificante para as fortes; ... e por isso não lhe chamam veneno.”
Friedrich Nietzsche, in 'A Gaia Ciência'
Dá que pensar...
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