Aqui me reencontro e aqui me repenso, acompanhado por um gato e por uma garrafa de Whisky, vou queimando um cigarro, enquanto escuto lindas melodias e penso como são boas as coisas simples da vida, a paz que elas nos transmitem, o contacto com o saber simples e sincero de pessoas antigas, de outros tempos que já não voltam, o conhecimento das dificuldades que elas passaram, fazem sentir que por vezes damos demasiada importância aos problemas que temos, dá-me a vontade de querer mudar o mundo e como isso não posso fazer começo por me mudar a mim.
No intervalo de duas músicas, escuto as gotas de água que caem da chuva, como se lágrimas fossem choradas pelos anjos, que também eles se sentindo impotentes para mudar a vontade maior dos homens, choram como eu, envoltos em profunda melancolia, lágrimas que escorrem pela minha mota. Bebo mais um trago e acendo mais um cigarro, outra música mais bonita e carregada de sentimentos, toca no rádio, o gato transmite uma calma e uma paz inigualáveis.
Enquanto o comboio passa, lembro aqueles que já partiram, e um frio gélido me faz tremer, embora não trema só pelo frio, mas por um nervoso que não sei explicar, lembro-me mais uma vez de ti sabedoria e penso se tu serás aquela que eu procuro para encontrar o meu equilíbrio. Fecho os meus olhos e penso nos teus.
O álcool vai entrando no sangue enquanto as borboletas voam à minha volta, penso na metamorfose da vida.
No intervalo de duas músicas, escuto as gotas de água que caem da chuva, como se lágrimas fossem choradas pelos anjos, que também eles se sentindo impotentes para mudar a vontade maior dos homens, choram como eu, envoltos em profunda melancolia, lágrimas que escorrem pela minha mota. Bebo mais um trago e acendo mais um cigarro, outra música mais bonita e carregada de sentimentos, toca no rádio, o gato transmite uma calma e uma paz inigualáveis.
Enquanto o comboio passa, lembro aqueles que já partiram, e um frio gélido me faz tremer, embora não trema só pelo frio, mas por um nervoso que não sei explicar, lembro-me mais uma vez de ti sabedoria e penso se tu serás aquela que eu procuro para encontrar o meu equilíbrio. Fecho os meus olhos e penso nos teus.
O álcool vai entrando no sangue enquanto as borboletas voam à minha volta, penso na metamorfose da vida.
Rui Santos 1999-11-13
2 comentários:
Mais um post carregado de simbolismo Sotnas... bebo contigo um golo de wisky e brindo às tuas palavras.
Pobre gato... :P
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